Brevemente publicaremos todos os dados do percurso, assim como algumas fotos.
quinta-feira, julho 2
Regresso aos Picos
Brevemente publicaremos todos os dados do percurso, assim como algumas fotos.
quarta-feira, outubro 1
terça-feira, setembro 30
O objectivo
Com 4.167 metros de altitude, é o pico mais alto das montanhas do Atlas e do Norte de África.
Os caminheiros abordam-no, normalmente, a partir da aldeia de Imlil. Podem ser contratados guias locais qualificados, assim como mulas e carregadores para transportar equipamento e comida. Para os montanheiros mais experientes não é necessário guia para o percurso normal, uma vez que a orientação não é problemática.
No Inverno as montanhas estão cobertas de neve e gelo, podendo ocorrer avalanches.
quarta-feira, setembro 24
João Barbosa no Atlas
Depois de ter pernoitado na véspera no refúgio de Neltner, já a uma altitude de (3207mt) e sem recurso a oxigénio artificial.
sábado, julho 21
João Garcia no K2
quarta-feira, maio 23
Capelas do Oeste-Entre a Serra e o Mar [Etapa IV]
MAIO, mês das capelas! Propomos para este mês, outro desafio, desta vez os Mariolas em conjunto com a Formiga no Carreiro, a ligação entre a Serra de Montejunto e o mar, até à praia de S. Julião, a sul de Ericeira. São 76 Km, distribuídos pelos quatro Sábados de Maio, em quatro etapas.
- Data [Etapa IV]: 26 de Maio de 2007- Local: Barreiralva / S. Julião [a sul da Ericeira]- Extensão: 14 Km- Grau de dificuldade: III (escala de I a V)- Duração: 5 horas- Ponto de Encontro: Praia de S. Julião [Junto à Capela de S. Julião, a norte da praia]*[ver dicas para o ponto de encontro mais abaixo]- Briefing: 8.00 h. Pede-se o máximo de pontualidade. Teremos que nos organizar, de modo a decidirmos quais os carros que ficam e os que vão para o ponto de partida, visto que o percurso não é circular.- Inscrições: até à véspera do passeio e limitadas a 20 pessoas. A fim de custear despesas de reconhecimento do percurso, a contribuição de 5,00 "Mariolas" será feita no dia do passeio.- Dado o carácter informal e não lucrativo dos nossos passeios, não há seguro, por isso, é da responsabilidade de cada um, eventuais percalços pessoais que possam ocorrer durante os mesmos.
- Contactos: Pedro Roque - 965 464 242 / 261 316 607 jp.rock@mail.telepac.pt
Paulo Bernardes - Tlm. 962 744 508NOTA: Não serão permitidos animais domésticos durante o passeio
QUEM PARTICIPAR NOS 4 SÁBADOS, TERÁ DIREITO A UMA T-SHIRT DO EVENTO.
(O preço de venda de cada T-shirt é de 5,00 Euros.)
"MARIOLAS - Pedestrianismo"
Pedro Roque
Paulo Bernardes"
A FORMIGA NO CARREIRO"
Paulo Costa
João Barbosa
domingo, maio 20
Capelas do Oeste-As fotos da III etapa
sábado, maio 19
K2
quinta-feira, maio 17
Para quem gosta de meteorologia
Este fenómeno, deverá atingir o seu ponto máximo entre as 18H e as 24H. Na carta de prognóstico pode ver-se o índice de precipitação previsto, que poderá atingir os 70mm na zona interior centro da Península, (Zona a roxo).O vento na costa ocidental também deverá soprar forte de noroeste a 30 nós, cerca de 60km/h.
Quero deixar aqui realçado, que este tipo de comentários aqui referidos não são oficiais e não têm nada a ver com as informações ou avisos do Instituo de Meteorologia.
Um projecto muito interessante...
Vários municípios da região da Beira Baixa, designada como Pinhal Interior, recuperaram ao longo dos últimos anos, 23 aldeias com o objectivo de as dinamizar de forma a se tornarem sustentáveis, valorizarem o património arquitectónico, preservar a paisagem envolvente e melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes.Agora estão a ser criados percursos pedestres para as ligar entre si.Chamam-se Aldeias do Xisto e a Formiga vai ficar atenta...
Fonte: Blogue Pedestrianismo e Aldeias do Xisto
domingo, maio 13
Capelas do Oeste-Entre a Serra e o Mar [Etapa III]
MAIO, mês das capelas! Propomos para este mês, outro desafio, desta vez os Mariolas em conjunto com a Formiga no Carreiro, a ligação entre a Serra de Montejunto e o mar, até à praia de S. Julião, a sul de Ericeira. São 76 Km, distribuídos pelos quatro Sábados de Maio, em quatro etapas.
- Data [Etapa III]: 19 de Maio de 2007
- Local: Serra do Socorro / Barreiralva
- Extensão: 18 Km
- Grau de dificuldade: IV (escala de I a V)
- Duração: 6 horas
- Partida: Barreiralva [Junto à Capela de N. Sra. da Lapa]
- Briefing: 8.00 h.
Pede-se o máximo de pontualidade. Teremos que nos organizar, de modo a decidirmos quais os carros que ficam e os que vão para o ponto de partida, visto que o percurso não é circular.- Inscrições: até à véspera do passeio e limitadas a 20 pessoas. A fim de custear despesas de reconhecimento do percurso, a contribuição de 5,00 "Mariolas" será feita no dia do passeio.- Dado o carácter informal e não lucrativo dos nossos passeios, não há seguro, por isso, é da responsabilidade de cada um, eventuais percalços pessoais que possam ocorrer durante os mesmos.
QUEM PARTICIPAR NOS 4 SÁBADOS, TERÁ DIREITO A UMA T-SHIRT DO EVENTO.
(O preço de venda de cada T-shirt é de 5,00 Euros.)
"MARIOLAS - Pedestrianismo"
Pedro Roque
Paulo Bernardes"
A FORMIGA NO CARREIRO"
Paulo Costa
João Barbosa
Perfil altimétrico do percurso
No gráfico pode ver-se a acentuada descida do Socorro e perto do fim duas subidas muito interessantes, com cerca de 200mt cada uma. A primeira subida para Monte Gordo de Baixo e a segunda já no fim do percurso para atingir a Cachouça e Barreiralva.
Capelas do Oeste: As Fotos das etapas I e II
Se alguém tem fotos do passeio que gostasse de ver publicadas aqui no Blogue, enviem-nas para o endereço de e-mail do carreiro; ocarreiro@netcabo.pt ,pois teremos todo o gosto em publicá-las.
Fotos da Etapa I
Fotos da Etapa II
segunda-feira, maio 7
"Capelas do Oeste: Entre a Serra e o Mar" - Etapa II-Passeio pedestre para 12 Maio 2007
MAIO, mês das capelas! Propomos para este mês, outro desafio, desta vez os Mariolas em conjunto com a Formiga no Carreiro, a ligação entre a Serra de Montejunto e o mar, até à praia de S. Julião, a sul de Ericeira. São 76 Km, distribuídos pelos quatro Sábados de Maio, em quatro etapas.
- Data [Etapa II]: 12 de Maio de 2007
- Local: Aldeia Galega / Serra do Socorro
- Extensão: 23 Km- Grau de dificuldade: IV (escala de I a V)- Duração: 7 horas- Partida: Serra do Socorro [Junto à Igreja de N. Sra. do Socorro]
- Briefing: 8.00 h. Pede-se o máximo de pontualidade. Teremos que nos organizar, de modo a decidirmos quais os carros que ficam e os que vão para o ponto de partida, visto que o percurso não é circular.- Inscrições: até à véspera do passeio e limitadas a 20 pessoas. A fim de custear as despesas de reconhecimento do percurso, a contribuição de 5,00 "Mariolas" será feita no dia do passeio.
- Dado o carácter informal e não lucrativo dos nossos passeios, não há seguro, por isso, é da responsabilidade de cada um, eventuais percalços pessoais que possam ocorrer durante os mesmos.
- Contactos: Pedro Roque - 965 464 242 / 261 316 607 jp.rock@mail.telepac.pt Paulo Bernardes - Tlm. 962 744 508NOTA: Não serão permitidos animais domésticos durante o passeio.
O percurso
7 capelas nesta segunda etapa. Como ponto de partida, a Capela do Espírito Santo, junto à Igreja de N. Sra. dos Prazeres, em Aldeia Galega. Subiremos em direcção à Capela de N. Sra. dos Anjos, em adiantado estado de ruína, já no limite da localidade. Segue-se a Igreja de S. Miguel de Ribafria, junto ao cemitério e, pouco depois, a Capela da Quinta do Boiro. Após passarmos uma pequena mata de carvalhos e sobreiros, junto ao Braçal, subiremos à Capela de N. Sra. dos Milagres, isolada num pequeno monte, onde teremos uma vista sobre a paisagem envolvente muito interessante.
A descida será em direcção à Igreja de S. Pedro e à Igreja de N. Sra. dos Anjos, já em Dois Portos. Rumo à Serra do Socorro, ainda passaremos por uma calçada real e pela Quinta de A-do-Guerra, com uma fonte do séc. XVII. Contornando o monte e Moinho da Mariquitas, iniciaremos a parte mais difícil do percurso, a subida à Capela de N. Sra. do Socorro, lá mesmo no cimo da Serra, que será o término do passeio.
"MARIOLAS - Pedestrianismo"
Pedro Roque
Paulo Bernardes
"A FORMIGA NO CARREIRO"
Paulo Costa
João Barbosa
Com o apoio:
segunda-feira, abril 30
"Capelas do Oeste: Entre a Serra e o Mar" [Etapa I] - Passeio Pedestre para 05 Maio 2007
- Data [Etapa I]: 05 de Maio de 2007
- Local: Montejunto / Aldeia Galega
- Extensão: 21 Km
- Grau de dificuldade: IV (escala de I a V)
- Duração: 7 horas
- Partida: Aldeia Galega [Merceana], Largo do Divino Espírito Santo [Junto à Igreja de N. Sra. dos Prazeres]
- Briefing: 8.15 h. Pede-se o máximo de pontualidade. Teremos que nos organizar, de modo a decidirmos quais os carros que ficam e os que vão para o ponto de partida, visto que o percurso não é circular.
- Inscrições: até à véspera do passeio e limitadas a 20 pessoas. A fim de custear despesas de reconhecimento do percurso, a contribuição de 5,00 "Mariolas" será feita no dia do passeio.
- Dado o carácter informal e não lucrativo dos nossos passeios, não há seguro, por isso, é da responsabilidade de cada um, eventuais percalços pessoais que possam ocorrer durante os mesmos.
- Contactos: Pedro Roque - 965 464 242 / 261 316 607 jp.rock@mail.telepac.pt
Paulo Bernardes - Tlm. 962 744 508
NOTA: Não serão permitidos animais domésticos durante o passeio.
O percurso
8 capelas nesta primeira etapa. Com início junto às Capelas de N. Sra. das Neves e de S. João Baptista, no alto da Serra de Montejunto, começaremos logo com uma longa descida pelo Carreiro da Senhora em direcção a Cabanas de Torres. Na aldeia, visitaremos a Igreja de S. Gregório Magno. A Capela de S. Jorge será a próxima, depois de passarmos por Paúla. Após passagem por Labrugeira e Quentes, surgirá Aldeia Gavinha, com mais dois santuários: Igreja de Santa Maria Madalena e Capela do Espírito Santo. Nesta aldeia, poderemos ainda apreciar algumas ruelas interessantes e uma fonte Gótica. Depois de uma subida acentuada, a descida será pela Quinta de Chocapalha em direcção a Aldeia Galega, o términus do percurso, junto à Igreja de N. Sra. dos Prazeres e à Capela do Arneiro.
Guias:
Pedro Roque
Paulo Bernardes
Paulo Costa
João Barbosa
quarta-feira, abril 25
Picos de Europa-Abril 2007 (1)
No dia anterior, o dono do pequeno hotel onde estávamos hospedados, disse-nos depois de inquirido por mim logo à chegada, que não era boa ideia tentar atingir o mítico Picu Urriellu, (conhecido pelos locais como, Naranjo de Bulnes), devido à quantidade de neve existente. Para mim as suas palavras foram um choque, pois este era o principal objectivo desta viagem. À hora de jantar, acende-se uma luz, não para iluminar a sala, mas porque somos informados pelo Manoel, assim se chama o dono do hotel, que um casal que se encontrava ali hospedado tinha subido nesse dia e que podíamos falar com eles, assim fiz, procurei-os e prontamente me disseram aquilo que eu mais queria ouvir. Apesar de haver bastante neve, tinham feito a ascensão sem "crampons", nem "raquetas de neve" e a única coisa que tinham levado era polainas, pois a neve estava muito macia e era possível que nos enterrasse-mos um pouco.A alegria regressou aos nossos corações, pois a possibilidade de cumprirmos o objectivo era agora maior.Partimos de Sotres em direcção aos "Invernales de Texu",("invernales" são pequenos aglomerados de casas onde o gado pernoita no Inverno), tinham nos dito para trazermos os carros até aqui, mas não nos apeteceu mexer mais no carro, pois estávamos cansados dos quase 900km de viajem que tínhamos feito no dia anterior e assim resolvemos deixá-lo no hotel. Descemos aos ditos "invernales", e depois subimos um estradão de bom piso até Collau Pandébano, outros "invernales" um pouco mais acima. Muita gente traz os carros até aqui, poupando assim uma boa hora de caminho e também uns metros de ascensão.
A partir daqui, e como era Domingo e o tempo estava excelente, começamos a encontrar muita gente que nos acompanha no início da rota.Umas centenas de metros mais à frente o estradão acaba e começa um trilho bem marcado, que nos leva aos prados de Terenosa, onde existe um pequeno refugio sem guardas, e a Collau Vallejo. Vemos pela primeira vez o Urriellu. Aqui o caminho deixa de ser um belo passeio de média-montanha e passa a um exigente trilho que se vai tornando a pouco e pouco cada vez mais estreito e empinado, serpenteando por entre pedras e ravinas de assustar o mais destemido. Por algum motivo "Manoel" nos dizia na véspera, que sem "raquetas" não passaríamos daqui, pois neste ponto atingimos os 1500mt e começam a aparecer os primeiros troços com neve.Paramos uns breves minutos numa espécie de promontório para comermos e recuperarmos forças, pois daqui para a frente sabemos que a tarefa não é fácil. Poucos minutos depois de aqui estarmos, chega um grupo de adolescentes barulhentas, que resolve parar também no sítio onde nos encontramos, eram quase só raparigas e vinham a andar muito depressa e a falar muito. Como algumas trazem os seios a pular fora das exíguas camisolas, alcunho-as de "mamonas assassinas" e retomamos o nosso caminho. A pendente aumenta e a neve também, os troços com neve já são mais do que os que não a têm, começamos realmente a subir, daqui ao Urriellu ainda temos de vencer um desnível de mais de 500mt e temos a consciência disso, a montanha envolve-nos, aglutina-nos, o silêncio adensasse e sentimos realmente que aqui não passamos mesmo de uma formiga no carreiro... Passamos por um grupo de 4 ou 5 pessoas que tinham passado por nós quando estávamos a comer e perguntam-me se falta muito, digo-lhes que faltam uns 250mt e uns 2 quilómetros, olho para eles e reparo que estão mal equipados. Uns metros à frente olho para traz e já não os vejo, tinham desistido, as "mamonas assassinas" também há muito que nos tinham deixado, falavam de mais e a montanha preserva o silêncio, é como que uma selecção natural, se não a respeitamos somos excluídos.O grande problema é que quando não há neve o trilho progride em zig-zag, mas quando há neve temos a tendência para seguir as pegadas ,até por uma questão de segurança, mas o caminho das pegadas é normalmente desenhado a corta-mato como uma recta,(viemos mais tarde a saber, que tinha sido o guarda do refugio a abri-lo no fim-de-semana anterior) o que torna a ascensão bem mais difícil. Se a inclinação do trilho em zig-zag, já é grande imaginem em linha recta.
Mais uns 45 minutos de subida e estamos aos pés do Urriellu, olho para cima e arrepiasse-me os cabelos dos braços, é impressionante estamos a quase 2000mt de altitude e temos uma parede de rocha por cima das nossas cabeças, com cerca de 500mt de altura o que dá um total de 2519mt.Subimos mais uns metros e entramos num pequeno planalto, é a "Vega de Urriellu", vemos o refugio de Ubeda e não cabemos em nós de satisfação o nosso objectivo estava atingido, tínhamos subido cerca de 1000mt em 9km, é obra.
As fotos estão no sítio do costume... e também vai haver uns videos